Não desista
Você não é o seu corpo
Você não é a sua perna ou os seus braços
Você não é a sua altura
Você não é a cor dos seus olhos
Você não é do tamanho do seu cartão de crédito
Você é muito maior que você imagina ser
Você é maior que seu corpo
Você é maior que o que os outros pensam de você
Você é maior que o que os outros falam de você
Você é maior que o que os outros fazem com você
Quando tudo desmoronar
Não desmorone junto
Não desista
Resista
Quando todas as forças
se esgotarem mantenha a fé
Mantenha a esperança e o amor
E então, você descobrirá que possui
forças que jamais imaginou possuir
E desenvolverá talentos que jamais
sonhou desenvolver
Aconteça o que acontecer
Siga em frente
Não desista
Apenas creia
Porque nada é impossível ao que crê.
Acredite
A função do sofrimento
Não é fazer sofrer
É fazer amadurecer
Fé, esperança e amor
Você não precisa mais que isso
Para dar a volta por cima.
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( Autor: VBMello_
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A sabedoria de desistir
Por Frederico Mattos
Sabe,
eu lido com pessoas o tempo todo, meu trabalho vai na direção de tornar-me um
atalho que ajude uma pessoa que sofre a ser mais consciente de si e, portanto
suportar a dor até que possa se libertar daquilo que a aprisiona e faz mal.
Curiosamente
o motivo pelo qual muitas pessoas se debatem interminavelmente é a fixação
incessante em algo que consideram bom, gostoso ou vantajoso. Ainda mais
emblemático é notar que mesmo que esses bons atributos já tenham ido embora a
pessoa permanece lá, como um cão solitário esperando pelo dono que nunca vem.
O
Budismo explica que a raiz de todo o sofrendo é o apego, mas um tipo de apego
que é mais uma insistência em algo que sabemos ser mutável, imprevisível e
finito, a vida. Quando nos apegamos cegamente a algo ou alguém esperando que
isso não mude e nos dê satisfação perpétua estamos caindo numa armadilha
perigosa.
Sabe
aquela arapuca óbvia de pegar passarinho? Caímos nela diariamente ao idealizar
que as pessoas, incluindo nós, não mudam e que seus sonhos e desejos podem ser
congelados numa bolha protegida. Nesse mundo onde ansiamos por segurança mora
toda a dor que experimentamos.
Queríamos
permanecer jovens e envelhecemos, queríamos ficar saudáveis e adoecemos,
queríamos passar na faculdade e não passamos, queríamos amar alguém especial e
quando ele chega o achamos chato. Estamos
presos na rosa interminável do apego a velhas ideias, conceitos antigos e
desejos ultrapassados. É o novo que nos apavora, aquele mesmo que cantamos aos
quatro cantos do mundo que queremos ver de frente. Quando a mudança traz o novo
congelamos de medo. Deixamos o sonho engavetado, recuamos para o mesmo e
seguimos a vida queixando inutilmente o que poderia ter sido e não foi.
Saber
a hora de deixar algo de lado é muito valioso, é coisa daqueles sábios que na
hora definitiva seguem seu caminho sem olhar para trás. É preciso ser gente
grande para poder deixar-se o tempo todo e ainda assim ter muito mais de si a
oferecer. Gente pequena briga por migalha, pouca coisa e brigas vãs.
São essas que
morrem de tristeza e se arrastam sozinhas querendo que todo mundo siga sua meia
dúzia de regras sem sentido. Tudo para manter cada peça sob controle. Essas
coisas se sentem como coisas.
Se quer ser gente grande, aquelas que os outros
respeitam sem que precise argumentar precisa saber principalmente deixar e
deixar-se ir todo dia. E a cada dia que passa depositar sua cota de identidade
no passado e seguir para o desconhecido. Aquele bom e incontrolável que
denomino como: dia de hoje.
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Se deixe desistir
Autor Frederico Elboni
Nunca vou entender a sua vontade de querer voltar
para algo que acabou. Se deixe desistir, esqueça o dia seguinte, lhe dê a
oportunidade de experimentar um outro
café…
Insistimos em coisas incertas
na busca de respostas concretas,
mas infelizmente elas não existem. Permita-se ser você mesmo sem medo de magoar
quem já se cansou de fazer isso com você.
Nossas lacunas da vida podem ser preenchidas de
várias formas, possibilidades, perfumes, beijos… E o que define sua intensidade
é a dosagem aliada à sua maneira de ver a vida. A gente se engana, acha que já
esqueceu, mas nunca deixa de lembrar que já esqueceu. E assim jogamos a culpa
nos outros das brincadeiras que nós mesmos aceitamos brincar…
A dor
sempre é passageira, basta lembrar que o piloto é você.