Ele era do tamanho do seu amor!

07:40 Irismar Oliveira 0 Comments



A beleza e a perfeição de Jesus

A beleza da santidade não se encontra na aparência e nem na formosura, muito menos na ausência de pobreza ou sofrimento intenso... Do homem mais santo que já andou por este mundo de dores, nos é dito que não tinha nem aparência nem formosura especial, e que olhando para ele nada se via que fosse mais atraente do que atraente era na média das outras pessoas. A última coisa que alguém poderia concluir em Jesus, a julgá-lo pela aparência, é que ele era Deus. Despojado de toda ostentação, recusando-se a apresentar aos homens em figura de Deus, ele viveu como o mais simples dos homens, servo de todos. Todavia ninguém nega que havia uma beleza sem par em Jesus. Uma beleza e um encanto que transcendia todo tipo de aparência ou encanto físico, e que fazia dele a pessoa mais agradável, maravilhosa e desejada que alguém pudesse conhecer. 

Sozinho, sentado, em pé, andando, falando, comendo, dormindo, calado, orando, em festas, em almoços na casa de pecadores, em toda é qualquer situação, havia nele uma dignidade superior a todos os outros homens, sobretudo superior à dignidade dos sacerdotes, fariseus e escribas. Ele tinha uma autoridade natural, que não dependia de nome, título, ameaça, aparência, poder ou força para se justificar... Ele era o que era, e isso era tudo. Quem nele pousava os olhos e ouvia as suas palavras, sentia a alegria e a paz fluírem de dentro de si, como as águas de um rio límpido... Sentia no fundo da sua alma que tinha encontrado a luz para o seu caminho, e a paz para o seu espírito. Todas as qualidades de alma e espírito capazes de despertar admiração e inspiração estavam presentes nele. 

Ele era o homem perfeito... Na sua presença o que há de melhor em nós desperta, germina floresce e frutifica. O que em nós é latente, nele estava desperto por inteiro. Ele era homem por completo, e não havia qualquer fragmentação ou variação no seu caráter. Ao passo que a maioria de nós, em se tratando das nossas emoções e do nosso estado de ânimo, pela manhã somos uma coisa e pela noite somos outra, ele era perfeitamente estável espiritual e mentalmente. Ontem, hoje e sempre ele era, e é, o mesmo. Diante dele o nosso coração vibra transbordante de liberdade, esperança, fé e o amor. Diante dele nós renascemos. Seu olhar, seu sorriso, seu modo de ser, suas palavras..., sua bondade e amor; tudo nele era encantador. Era impossível estar com ele e não sair encantado. 

A beleza - e a formosura - que havia nele superava de muito tudo aquilo que o mundo chama de beleza. Aqueles que tinham olhos para ver e ouvidos para ouvir, já no primeiro encontro com ele logo percebiam estar diante de uma grandeza e uma beleza algo divina. O fato de ele ser um simples carpinteiro só atiça mais ainda a imaginação... Como pode ser isso? As pessoas perguntavam. Impossível não ver que a sua presença e o seu caráter, de uma integridade sem par, não ficava atrás dos seus milagres. O homem não era menor que as suas obras, pois não era por acaso que as realizava, muito menos por mágica barata, mas pelo poder de Deus; e isso quem tinha olhos para ver, via. Ainda hoje quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir o segue muito mais por quem ele é, do que pelo que ele nos faz. É impossível não amá-lo, pois ele nos ama sem medida. Mas, não era pelas suas obras que ele se impunha, mas sim pela sua presença pura e simples, era pelo seu caráter. 

Jesus era Jesus, um homem deveras impressionante, com ou sem milagres... Quem tinha olhos para ver logo percebia, mesmo que ele não fizesse qualquer milagre, que estava diante do Filho de Deus. E na questão dos milagres, não menos que os milagres, o que chama igualmente a atenção é o modo natural como ele realizava os milagres, sem circo, sem ostentação, sem gritos, sem berros e sem buscar qualquer tipo de beneficio próprio, mesmo que somente os aplausos dos homens. 

Em pouco tempo este homem humilde, manso e leve, do qual se diz não ter parecer nem formosura, atraiu gente de tudo que é lugar, que vinham pelo gosto de vê-lo e ouvi-lo. Tão grande era a força do seu caráter, e superava tão completamente a sua aparência, que era comum – como a dos outros homens – que ninguém nunca se preocupou em descrevê-lo fisicamente. Jesus não era do tamanho da sua aparência, ou da sua origem humilde, ele era do tamanho do seu caráter, da sua bondade, amor e santidade...



( Autor: VBMello) 

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