Amar é decisão ...
“ Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus,
mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar
os nossos pecados” I Jo 4.10.
Por C. S Lewis
É
conhecida dos cristãos essa citação, na verdade ela é sustento para nossa fé
onde Cristo enviado por Deus Pai veio e se deu pela nossa salvação. Deus nos
amou por primeiro Ele quem de todas as formas possíveis tem nos procurado a fim
de em nós repousar seu amor. Ainda que sintamos em nós um sentimento de amor
por Deus seu interesse não estar em ser amado mas que deixemos que Ele nos ame.
Muitas vezes os cristãos diante de tantos sinais ainda assim não é conhecedor
do amor verdadeiro de Deus.
Tão
natural quanto o sol que nasce é que cristão ou não em algum momento salvo
algumas exceções passaremos por decepções amorosas, seremos iludidos ou
desiludidos quanto alguns aspectos. Deitaremos nas nossas camas e teremos nosso
corpo desconcertado, doente para alguns mais para outros menos. Mas a
probabilidade de alguém amar ou ter amado e sofrer e ter sofrido é grande e em
certo ponto é correto.
O
problema é quando estacionamos no fato de não sermos amados ou não nos
sentirmos amados por quem queríamos agisse assim conosco. As atitudes de amor
são inclusas na liberdade do homem, é de livre escolha amar ou não, mesmo que
em algum momento nos sentimos assim em relação a determinada pessoa ela livre
para deixar de nos amar.
Chega
a ser um problema de fé quando um cristão deixe que o fato de não ser amado por
alguém determine sua vida, seu futuro, sua condição atual. “Chorar ajuda no
começo, mas depois é preciso tomar uma decisão”. Até quando viremos na ilusão
de um amor não correspondido? Ou de alguém que livremente escolhe de não nos
amar? Fato é que aceitaria fácil a ideia dos não cristãos se sentirem sem chão,
atordoados pelo fato de não serem amados afinal ainda não conheceram o amor
verdadeiro do Pai.
Mas aqueles que em determinado momento soube enxergar e
sentir a luz de Cristo em suas vidas uma desilusão amorosa que se arrasta ao
longo do tempo nada mais é que uma ignorância de fé. Conhecemos o amor da Cruz,
da doação total, da flagelação, sabemos a fonte de amor, sabemos onde temos
amor disponível o tempo todo.
Mesmo que não totalmente aquele que conheceu a
Cristo sabe do amor de Deus. O amor das pessoas com toda certeza do mundo é
importante para nós, inclusive é manifestação do amor de Deus em nós, mas amar
é decisão e alguns não sentirão assim em relação a nós.
É como se alguém se
decidisse em não nos doar laranjas para ajudar na confecção de um bolo.
Laranjas são perfeitamente dispensáveis quando formos fazer um bolo de cenoura.
Alguns amores são perfeitamente dispensáveis justamente por não nos levar a
conhecer a luz de Cristo, o amor verdadeiro, realmente quem somos, nesses casos
precisamos deixar que o amor de Deus substitua o vazio deixado por quem decidiu
não nos amar.
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