Semeie em seu coração flores de perdão !
"e, ao que quer demandar contigo e tirar-te
a túnica, deixa-lhe também a capa" (Mateus 5:40).
Flores De
Perdão
Por Paulo Barbosa
Um dia, quando
Stan Mooneyham caminhava ao longo de uma trilha na África Oriental com alguns
amigos, sentiu um delicioso perfume no ar. Ele olhou para cima, nas árvores, e
ao redor, nos arbustos, tentando descobrir de onde vinha aquela maravilhosa
fragrância. Percebendo o esforço de Stan, seus amigos lhe disseram que olhasse
para baixo, para as pequenas flores azuis ao longo do caminho. Enquanto eles
esmagavam as minúsculas flores com os pés, elas lançavam seu perfume no ar.
Seus amigos lhe disseram: "Nós as chamamos de flores do perdão". Elas
não esperam que lhe peçamos perdão por esmagá-las. Não lançam seu perfume em
pequenas doses, nem aguardam que façamos com elas um acordo recíproco. Não
esperam por desculpas; elas perdoam livremente, completamente, ricamente. Que
exemplo comovedor de perdão ultrajante!
E
nós, estamos prontos e dispostos a perdoar? Estamos preparados para esquecer o mal que nos
fazem e, em vez de revidar ou de nos vingar, entendemos que o Senhor deseja que
nossas atitudes, mesmo quando somos feridos, sejam de puro amor? Estamos
convictos que devemos brilhar mesmo quando as dores nos estimulem a manter a
luz apagada?
O revide mais
eficaz de um verdadeiro cristão está em estender a mão a quem lhe vira as
costas; é sorrir com simpatia a quem lhe fecha o semblante com rancor; é ajudar
a vencer a alguém que trabalhe para que só alcance derrotas.
O mundo jaz no
maligno -- nós caminhamos na presença de Deus. O mundo armazena egoísmo -- nós
distribuímos generosidade. O mundo prega a incredulidade -- nós cremos e
compartilhamos fé.
Se uma pessoa
insistir em tirar-lhe a paz, aproveite e ofereça-lhe também o seu amor, a sua
esperança, a sua alegria, a sua vida abundante, uma mão para ajudá-la a chegar
ao Céu.
Semeie, a cada
dia, flores de perdão em seu coração. O mundo ao seu redor será muito mais
bonito, mais agradável, mais perfumado.
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